Quem nasce pobre morre pobre! Fiz um estudo quantitativo sobre Inteligência Financeira e descobri que 99% das pessoas que nascem pobres vão morrer pobres.
Desenvolver uma cultura apoiada sobre a Inteligência Financeira é um dos pilares da startup Dr.Money. Pois bem, realizei um estudo focado em responder a pergunta: “Por que quem nasce pobre morre pobre?”
Cheguei à primeira constatação “Nem todos que nascem pobres, morrem pobres.” Ufa, aliviei-me, rsrs… por pouco tempo, pois ao quantificar, descobri que 99% das pessoas que nascem pobres, morrem pobres.
Vou aproveitar uma frase de Bill Gates para delegar responsabilidades:
Se você nasceu pobre, não é erro seu. Mas se você morrer pobre, a culpa é sua.
Nascer pobre ou rico não é uma opção de escolha. No entanto, você escolhe morrer pobre quando segue a Cultura Financeira do Brasileiro. E foge desse padrão quando muda seu Mindset e desenvolve sua Inteligência Financeira.
O que é Inteligência Financeira
No século passado, a inteligência era mensurada através de três fatores: 1) Competência Linguística; 2) Raciocínio Lógico Matemático; e 3) Testes de QI.
Mas hoje, os pesquisadores Daniel Goleman (Inteligência Emocional) e Howard Gardner (Inteligências Múltiplas) descobriram e definiram outras inteligências. Por isso constatamos inúmeras inteligências que compõem o universo de aprendizagem do ser humano, dentre elas, a Inteligência Financeira.
A inteligência financeira está diretamente ligada ao comportamento prático, racional e emocional frente ao dinheiro. Somos todos responsáveis por nossas atitudes financeiras, devemos nos capacitar cada vez mais, a fim de melhor administrar nosso próprio dinheiro e fazer com que nossa vida financeira seja sustentável.
Objetivamente, inteligência financeira é a capacidade de saber separar desejo de necessidade. Isso não significa viver só com o necessário, mas estabelecer prioridades, atendendo primeiro o indispensável e depois os desejos. Estabelecer prioridades faz com que sejam evitadas situações prejudiciais à saúde financeira.
Ser inteligente financeiramente é, em última análise, usufruir o hoje sem comprometer o amanhã.
Mindset Financeiro
Traduzindo ao pé da letra, mindset significa “mente configurada“, ou configuração da mente. Por isso Conrado Adolpho compara nossa mente com um computador que possui vários softwares, alguns são bons, outros são ruins.
Vemos o mundo como um mapa formado pelas suas crenças e valores.
Os americanos adotam a terminologia mindset para representar a visão padronizada como percebemos e julgamos as coisas ao nosso redor, o que por sua vez norteia nossas ações no dia a dia.
Para a Doutora em psicologia Carol Dweck e autora do famoso livro Mindset: how you can fulfil your potential, o mindset deve ser entendido como o poder das crenças das pessoas.
As pessoas podem ou não estar conscientes de suas crenças, mas elas afetam fortemente o que queremos, principalmente se vamos ou não ser bem sucedidos em conseguir o que queremos.
Esta tradição também mostra como mudar as crenças pessoais – mesmo as mais simples – pode trazer profundos efeitos.
Quando falta inteligência financeira a cultura financeira toma o controle
Você não percebe, mas está sendo manipulado. Quando toma uma decisão de comprar, fazer empréstimos ou investir, há muito mais elementos envolvidos que um simples cálculo no papel. Nessa hora, as tradições, os hábitos da família e da sociedade fazem toda a diferença no trato com o dinheiro.
Se a máxima “somos fruto do meio” for uma verdade absoluta, não existe esperança. Realmente mudar uma cultura demanda tempo e muito esforço. Deve-se dar o pontapé de partida, esse parte de dentro de cada um.
Nossa forma de pensar, entender o mundo e agir deve ser reconfigurada, isso só é possível praticando e aperfeiçoando nossa inteligência financeira.
Dr.Money
Robert Kiyosaki baseia seu livro “Pai Rico, Pai Pobre” no conceito da corrida dos ratos, onde os pobres e a classe média tendem a adquirir mais passivos à medida que suas rendas aumentam. Nós chamamos esse efeito de ciclo do empobrecimento.
Sem inteligência financeira, o aumento da própria renda é uma armadilha, a pessoa tende a aumentar proporcionalmente sua coluna de passivos no balanço patrimonial, isso tira dinheiro do seu bolso, ex: carro, casa, eletroeletrônicos e supérfluos em geral. Simplesmente para se premiarem, ou por ostentação. Isso aumenta drasticamente a coluna de despesas no fluxo de caixa, chegando uma hora que a “bola de neve o engole”.
Como sair da Corrida dos Ratos
Se você é pobre – ou classe média – e não enxerga luz no fim do túnel, pare de fazer o que faz, faça diferente. João Cristofolini disse aqui no blog que Sua Realidade é Moldada por Aquilo que Você Convive. Saia desse padrão, desfoque desta realidade.
Pare de adquirir passivos (carro, casa, eletroeletrônicos, roupas de marca, supérfluos) pensando ser investimentos – não é! – ou simplesmente para mostrar para o vizinho/parente que você está bem de vida. Foque na aquisição de ativos – esse é um assunto extenso, para um próximo post.
Mudar o seu mindset é crucial para que consiga tudo aquilo que deseja. Escolher a melhor realidade financeira pra você vai depender de sua inteligência financeira.
Suas atitudes devem ser embasadas e principalmente – literalmente – “calculadas”. Seus hábitos financeiros devem ser saudáveis, para que isso aconteça só existe um caminho: Capacitação. Não sabe por onde começar? Veja como funciona a Consultoria Financeira Pessoal do Dr.Money
Vou fechar com uma frase do meu professor Elisson de Andrade “Rico não compra tudo o que quer, já o pobre…”
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