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  • Post published:23 de junho de 2022

Muitos brasileiros estão em um poço de dívidas, enquanto outros estão bebendo a famosa “água limpa”, com créditos altos, porque conseguem pagar tudo em dia e viver bem. A questão é que uma parcela da população mantém as contas em dia, mas não tem uma reserva

Isso se dá por vários fatores. No entanto, juntar dinheiro parece que é uma missão impossível. Existem até técnicas, hoje em dia, que ajudam a pessoa a poupar uma porcentagem do dinheiro que ganha para uma eventualidade ou até mesmo comprar algo.

O negócio é que o brasileiro é teimoso. Prefere ficar no erro e permanecer nele. Recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu três hábitos que fazem as pessoas, que até pagam as contas em dia, mas não conseguem juntar dinheiro

Não juntar dinheiro prejudica até em uma decisão simples. Por exemplo, você já foi a um restaurante, viu os amigos comendo tudo que queriam, mas você se restringiu em comer o que desejava pelo preço que tinha no cardápio? E quando surgiu a promoção para comprar aquele celular que você tanto sonha. O dinheiro estava onde? 

Através dos especialistas, entendemos o que tem de errado em parte da população que não consegue juntar dinheiro e você precisa saber também, para evitar cometer os erros que muitos acabam caindo.

Hábito 1: seguir a cultura da multidão

Atualmente, existe um termo bem disseminado, principalmente entre os jovens, chamado “modinha”. 

Você até deve ter escutado essa expressão por aí. Isso significa que muita gente compra a mesma coisa, por influência dos outros e você pode está passando por isso.

Com o avanço das redes sociais, o número de influencers disparou ao redor do mundo. Eles formaram tribos e enviam a mensagem em massa “comprem, isso é bom. Vocês precisam”, quando na verdade, ninguém precisava de determinado produto

É, de fato, só uma influência que nos faz acompanhar a multidão. Outros especialistas comportamentais afirmam que somos influenciados pelo que os outros compram ou possuem. Esse quesito inclui os hábitos de consumo. 

O Luiz, por exemplo, tem 27 anos e sempre teve controle das finanças Um rapaz de poucos amigos, apesar de trabalhar na área da comunicação. No entanto, de uns anos pra cá, ele conheceu um pessoal que gosta das mesmas coisas que ele, incluindo carros. 

Ele é apaixonado por automóveis e sempre trocou de carro com segurança. Porém, depois de conhecer esse pessoal, Luiz começou a ter desejos pelos carros e acabou comprando um deles, ficando assim com a corda no pescoço

Luiz, de forma direta, foi influenciado pelos colegas. E o dinheiro que ele planejava juntar para outras coisas, desceu por água abaixo.

Segundo os estudos realizados pelos especialistas, a tendência é que você acabe “imitando” hábitos de consumo das pessoas que estão ao seu redor, mesmo que você tenha um poder aquisitivo menor. Desta forma, você acabará entrando em falência.

Hábito 2: Pensa mais no curto, do que no longo prazo

Sabe qual é o grande mal da maioria dos seres humanos? Serem muito apressados. Já dizia o ditado, a pressa é inimiga da perfeição. Infelizmente, o ser humano tem essa tendência e o brasileiro, então…

Vou falar um exemplo prático. Quem nunca aproveitou uma festa hoje, sabendo que tinha responsabilidades no dia seguinte, mas sem dar muita importância a elas? No dia seguinte, o bicho pegou. Isso é pensar na hora e esquecer do longo prazo.

O brasileiro está mais focado nos benefícios financeiros do agora, do que no que pode ganhar a longo prazo. Inclusive, muitos ainda investem pensando em retirar o investimento amanhã, quando em um ano, ele pode ser muito mais valioso.

Uma coisa clássica que podemos dizer é que o brasileiro está mais interessado em ganhar, do que passar pelo processo para chegar ao pódio. Para quem tem esse pensamento de curto prazo, juntar dinheiro parece uma tarefa bem complicada. 

Uma prova disso é a dificuldade de poupar o dinheiro pensando na aposentadoria mais cedo. Parece que a aposentadoria está tão distante, que por muitos momentos, preferimos investir nosso dinheiro em algo do momento e quando chegamos lá na frente, pode ser tarde.

Hábito 3: Confiar em si mesmo para restringir os próprios gastos 

Tem pessoas que se enganam, né? Não é difícil encontrá-las por aí. Se sair da sua casa hoje e dobrar as esquina, vai se deparar com alguma loja, provavelmente. 

Caso sente dois minutos na frente dela, vai ver o quanto de gente que se diz “forte” para suportar o desejo de gastar, acaba deixando todo o limite do cartão de crédito ali.

É aquela coisa. Tem gente que paga as contas, fica com o “livre” do salário e gasta em uma semana. Simplesmente porque não teve controle ou planejamento. São pessoas que confiam no próprio “taco” e se surpreendem com a própria capacidade de não se controlar.

O planejamento faz com que a gente tenha controle e coloque os pontos nos is. Com isso, evitamos gastar com qualquer coisa que esteja fora do planejamento. Dentro do plano, o valor destinado à reserva financeira ou juntar dinheiro deve ser incluído

No entanto, esse ciclo, a curto prazo, acaba sendo desgastante e algumas pessoas simplesmente perdem a vontade de continuar. As pessoas costumam cair em um ciclo de compensação, quando estão tentando juntar dinheiro ou diminuir os gastos para isso.

Como mudar essa realidade?

Criar as regras de gastos para si mesmo é mais eficaz, em determinados momentos, do que elaborar um plano que limite o quanto você pode gastar. 

Um exemplo de regra é você sempre pagar em dinheiro ou à vista as suas compras ou quando precisar sair com seus amigos, ao invés de usar o cartão de crédito, por exemplo. 

Se atentar aos gastos invisíveis. Se você não conhece esse termo, é o famoso “gastar 10 aqui, gastar 20 ali”, quando se vê, gastou mil reais no mês só com besteiras. 

Uma boa regra que pode te ajudar a economizar e juntar dinheiro é, sempre que fizer uma compra não essencial, colocar dinheiro na sua poupança. É uma maneira também de poupar “forçadamente”, mas que ajuda.

Um dos especialistas, ressaltou que só compra comida na rua ou toma um cafezinho, em uma cafeteria, se tiver indo ao médico ou algum compromisso urgente. Pode ser uma forma de poupar o dinheiro com comida na rua.
E a outra coisa é você descobrir o seu perfil financeiro para personalizar as suas finanças pessoais e, além de juntar dinheiro, garantir um bom planejamento financeiro para a sua vida!

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