Ligação de cobrança, cheque especial que já virou extensão do salário, saídas evitadas com os amigos, busca por um emprego novo (afinal, o salário já não está dando conta), dificuldade para dormir, ansiedade, pesquisas e mais pesquisas no Google… tudo isso porquê? Por causa da falta de educação financeira.
Se você se enxerga nas descrições acima, parabéns, você chegou ao lugar certo!
Por meio deste artigo completo (o mais completo em língua portuguesa), você saberá de uma vez por todas como organizar sua vida financeira, deixar de lado suas dívidas e levar uma vida mais tranquila e feliz.
Leia todo este conteúdo com muita atenção e faça anotações. Ao final deste post você estará mais feliz que mosca em tampa de xarope.
O que é educação financeira?
Educação financeira é um processo ativo que as pessoas podem se submeter para melhorar a gestão das suas finanças pessoais. Esse processo exige uma compreensão maior da economia de forma geral, sobretudo aqueles tópicos que dizem respeito ao dia a dia da maior parte das pessoas. Educação financeira é, portanto, a melhor forma de fazer a gestão do próprio dinheiro.
Gerenciar o próprio dinheiro é uma tarefa pouco exercida pelos brasileiros. Em um ranking que reúne 144 países, o Brasil está na 74ª posição no nível de educação financeira.
Isso significa que o brasileiro médio não tem noção nenhuma dos principais fatores que o fariam aproveitar melhor seu rendimento mensal.
Tais dados são reflexo de uma cultura de irresponsabilidade com o dinheiro, fruto da ausência de matérias dedicadas a isso, por exemplo, no ambiente escolar (a Base Nacional Comum Curricular, que define os conteúdos abordados no ensino brasileiro, até prevê aulas sobre o assunto, mas de forma muito superficial).
Sem ter recebido uma educação eficiente nesse sentido, os pais perpetuam sobre os filhos uma mentalidade equivocada sobre o dinheiro, o que é fonte de muitos problemas.
O objetivo da educação financeira
A educação financeira, portanto, faz com que possamos ter no dinheiro um aliado à nossa felicidade.
Justamente pela falta de educação financeira é que ocorre o processo inverso: para a maioria das pessoas, o dinheiro é fonte de preocupação e problemas.
O grande objetivo é tornar as pessoas conscientes de suas ações quanto o assunto é dinheiro, já que muitos agem de forma impulsiva e pouco reflexiva.
Sem uma educação financeira eficiente, as pessoas vão se atolar em dívidas, empréstimos e cartões de crédito. Essa é a realidade, por exemplo, de 70,9% das famílias brasileiras.
Além de tudo isso, a educação financeira também tem por objetivo fazer com que o dinheiro seja um aliado na conquista de sonhos e objetivos, mas sempre com muita responsabilidade.
A importância da educação financeira
Mas quais são as implicações práticas da educação financeira em nossa vida? Para descobrir isso nada melhor do que compreender a verdadeira importância da educação financeira.
Preparamos alguns destaque sobre esse tópico, confira:
Acesso à informação
A educação financeira garante um maior acesso à informação. Infelizmente, devido às condições sociais que vivemos, os mais pobres têm mais dificuldade de ter acesso a conhecimentos que são mais comuns a pessoas de classe alta.
A educação financeira, nesse sentido, é extremamente democrática, pois dá a todos a possibilidade de conhecer os princípios que regem a economia pessoal e global, permitindo a gestão consciente dos próprios recursos e consequente melhor utilização.
Realização pessoal
Por meio da educação financeira também é possível conquistar uma maior realização pessoal, já que o dinheiro melhor empregado pode proporcionar experiências positivas com menos esforços e sacrifícios.
Com uma melhor educação financeira você poderá arrumar suas malas e viajar com mais frequência, sem peso na consciência.
Aposentadoria mais confortável
Além disso, uma educação financeira eficiente gerará uma maior consciência a respeito do preparo para a aposentadoria.
Com menos imediatismos, a economia financeira nos convida a pensar no futuro e não depender exclusivamente do Estado para garantir uma aposentadoria mais confortável.
Otimizando os gastos e os recursos pessoais, será possível separar um valor mensal ou anual para investir em uma aposentadoria mais feliz.
Uso responsável dos recursos
Educação financeira também influencia no uso responsável dos recursos, já que nos dá uma noção maior sobre hierarquia de gastos e nos leva a refletir sobre a real necessidade ou não de certas compras.
O resultado é lógico: mais economia e valorização do próprio dinheiro.
Conquista de objetivos pessoais
Se hoje você precisa escolher entre sonhar e economizar, com a educação financeira isso não será mais necessário.
Você poderá sonhar e, através de um bom planejamento, juntar dinheiro para realizar cada um deles.
Sem uma organização financeira eficiente, é bem provável que você não consiga perceber para onde está indo seu dinheiro. Muitos dizem “Trabalho, trabalho e nunca tenho dinheiro”.
Isso é falta de educação financeira que, quando realizada, é capaz de otimizar os gastos.
Vida mais feliz e nome limpo
Por fim, a importância da educação financeira fica ainda mais evidente em duas características presentes em quase a totalidade das pessoas organizadas financeiramente: uma vida mais feliz e o nome limpo.
A vida feliz é porque a educação financeira garante que você não precisará perder tempo com preocupações sobre dívidas, por exemplo. Já o nome limpo é um privilégio para quem consegue organizar minuciosamente seus gastos.
Como estudar educação financeira
Se você já compreendeu a importância da educação financeira e deseja dar os primeiros passos nesse assunto, existem muitos materiais disponíveis na internet de forma geral.
É o caso, por exemplo, de materiais e artigos em inglês. O problema é que tais artigos, além de estarem em outro idioma, ainda apresentam uma linguagem demasiadamente técnica, impedindo uma compreensão mais facilitada de pessoas leigas.
Também há muitos materiais disponíveis disponíveis no YouTube em português, mas geralmente são bem superficiais.
A melhor maneira de conquistar uma educação financeira é através de um consultor financeiro, por exemplo.
O aprendizado proporcionado pelo consultor é baseado nas teorias da educação financeira.
O diferencial de um consultor financeiro é, sobretudo, a praticidade do seu modo de lidar com as finanças pessoais.
Você também pode ficar atento ao nosso blog, pois frequentemente postaremos conteúdo sobre educação financeira, cada vez mais aprofundados.
Educação financeira na prática
Agora que já introduzimos o assunto da educação financeira, podemos pensar um pouco mais em aspectos práticos.
Uma educação financeira verdadeira nunca é apenas teórica. Antes, na verdade, deve alcançar a vida prática e impactar positivamente as finanças pessoais.
O foco deste conteúdo não é levantar uma série de teorias a respeito da realidade econômica individual. Nosso propósito é fornecer meios de ação práticos para que sua vida financeira seja influenciada e moldada.
A seguir, vamos conhecer alguns dos pilares práticos da educação financeira. Ao aplicá-los, com certeza sua vida irá mudar completamente.
Gerenciando seu dinheiro no banco
O primeiro passo para uma verdadeira educação financeira é fazer a gestão correta do dinheiro, em um banco.
Muitas pessoas guardam seu salário em espécie, em casa, debaixo do colchão e até nos tijolos das paredes dos cômodos. Essa prática não é nem um pouco recomendada.
Dinheiro fora do banco desvaloriza e gera insegurança para você, impedindo a realização de financiamentos, a solicitação de cartões de crédito e outros serviços financeiros.
Além de uma conta corrente para guardar o dinheiro do mês e gerenciar as contas, especialistas recomendam ter uma conta poupança com um dinheiro a ser utilizado para emergências.
Gerenciando seu orçamento
O segundo processo essencial para a educação financeira é a gestão do seu orçamento.
Aqui, sua força de vontade precisará atuar de forma muito especial, já que os hábitos financeiros deverão ser minuciosamente analisados, julgados e alterados.
Fazer a gestão do seu orçamento significa assumir o controle do dinheiro e não mais permitir que você seja controlado por ele.
Um plano orçamentário pessoal tem as seguintes características:
- conta com um teto de gastos mensal;
- busca diminuir as contas mensais;
- organiza a quitação de dívidas acumuladas;
- gerencia metas financeiras, distinguindo-as entre metas de curto, médio e longo prazo;
- cria um fundo de emergência familiar.
6 pilares das finanças pessoais de sucesso
Para fazer a gestão do orçamento é preciso contar com alguns passos práticos bem simples, que iremos explorar em detalhes logo adiante.
Além disso, a seguir, vamos analisar alguns dos principais aspectos e fatores de influência que recebemos em nossa vida financeira, como o cartão de crédito, o gerenciamento de dívidas, score, fundo de emergência, aposentadoria e muito mais.
1. Monitore os gastos mensais
O primeiro pilar de uma finança pessoal de sucesso está no monitoramento de gastos.
Compreender e ter uma visão geral do cenário atual de suas finanças é o alicerce para conseguir desenvolver qualquer plano financeiro.
Nesse sentido, poderá ser útil algumas ferramentas como planilhas online, plataformas de organização financeira e etc.
O importante é conseguir deixar clara a fotografia atual e o estado das suas finanças.
Nessa organização, não coloque apenas os valores brutos, mas também a data de vencimento e uma breve descrição do que se trata.
Além desses custos gerais, é essencial anotar todos os custos cotidianos que forem acontecendo. É o caso, por exemplo, de um fast-food que você precisou comprar para jantar. Tudo deve entrar nesse monitoramento.
2. Identifique os gastos fixos e variáveis
Depois de pelo menos 30 dias de monitoramento, chegou o momento de encarar sua planilha.
Para conseguir uma organização financeira primorosa, identifique e sinalize quais são os gastos fixos, ou seja, aqueles que são recorrentes e necessários todos os meses, como água, luz, aluguel, financiamento da casa ou do veículo e etc.
Aponte, também, os gastos variáveis, que são aqueles gastos que não fazem parte do essencial do seu orçamento, mas que acabam ocorrendo, como o lanche que citamos acima, passeios com a família e etc.
Também entram como gasto variável aqueles valores que variam entre um mês e outro, como a compra de mercado, por exemplo.
3. Calcule a média de gastos
Repita os processos acima por três meses. Com os dados históricos e a média dos três meses, será o momento de fazer um último diagnóstico antes de começar com ações práticas de otimização do orçamento familiar.
4. Analise e corte despesas variáveis
Com a média em mãos, comece a analisar as despesas variáveis.
Um exercício interessante é fazer uma classificação de importância, onde 0 é nada importante e 10 é muito importante. Aplique essa classificação em suas despesas variáveis e comece a hierarquizá-las.
Você vai perceber que muitos dos gastos que comprometem seu orçamento podem ser diminuídos e, alguns deles, cortados.
É o caso, por exemplo, da fatura do cartão. Você perceberá que existe uma diferença entre os valores mensais da fatura e que a maioria dos gastos no cartão de crédito são supérfluos e só servem para te prejudicar.
Tenha coragem de encarar cada um dos gastos e, de forma impiedosa, cortar aqueles que precisam ser cortados.
5. Pague a si mesmo
Dentro do seu orçamento financeiro, uma coisa não pode ser esquecida: você deve ter a prática de, todos os meses, pagar a si mesmo. O que isso significa? Que é preciso separar um valor para guardar para emergenciais.
O recomendado é criar um fundo de emergência familiar, com uma quantia em dinheiro que consiga honrar seus custos básicos por um período de três a seis meses.
Falar disso há um tempo atrás era encarado como exagero por muitos. Mas a pandemia da COVID-19 mostrou a necessidade de contar com um fundo de emergência que segure as pontas por alguns meses.
6. Crie um plano financeiro pessoal
Por fim, é importantíssimo criar seu plano financeiro pessoal prático, apontando quanto de dinheiro deverá ser economizado semanalmente e quais despesas serão cortadas para garantir tal economia.
Além disso, explicite suas metas e objetivos, deixando claro de onde virá a receita para alcançá-los.
Reserve, também, um dia fixo no mês para avaliar como foi seu histórico naquele período, atribuindo a si mesmo uma nota de performance (considerando se o plano foi cumprido ou não).
Para ajudar a melhorar os resultados alcançados, é recomendado definir premiações caso seu balanço mensal seja positivo.
Por exemplo, se em seus planos está a realização de uma viagem, condicione essa viagem a uma taxa positiva de autoavaliação. Nosso cérebro trabalha muito melhor com recompensas.
Como usar o cartão de crédito com inteligência?
Um dos maiores vilões do orçamento pessoal é o cartão de crédito. E não é porque ele é um mal em si, mas porque o brasileiro de forma geral não sabe lidar com créditos.
Um erro comum, por exemplo, é considerar o cartão de crédito como parte do orçamento (quem nunca viu memes por aí que dizem coisas como “se ganho mil e tenho dois mil de limite no cartão, então eu ganho três mil”). Engano terrível!
O cartão de crédito é um empréstimo. Aquele limite disponível não é um dinheiro fantasma que mágicamente apareceu para você.
Cada vez que você usa seu cartão de crédito você está pegando emprestado um dinheiro do banco, prometendo devolver até o vencimento da sua fatura.
O lucro do banco com o cartão de crédito é quase nulo, exceto quando há atraso no pagamento da fatura ou parcelamento da mesma.
E aqui está a grande maldade dos bancos: as instituições sabem que o brasileiro não tem uma grande capacidade de gerenciar suas dívidas e pagá-las em dia, e é por isso que eles liberam limites tão altos.
O que os bancos querem, no final das contas, é que você atrase ou parcele sua fatura, pagando juros que podem chegar a 300%.
O objetivo do cartão de crédito, para pessoas desorganizadas e sem educação financeira, é fazer com que tais pessoas paguem juros altíssimos. Eis a principal fonte de receita dos bancos.
Mas, como dissemos, o cartão de crédito não é um mal em si mesmo.
É possível utilizá-lo de forma inteligente e como uma força positiva para as finanças pessoais.
Para fazer isso, no entanto, é preciso compreender que existem dois públicos com cartão de crédito, na visão dos bancos.
O primeiro público, que já comentamos aqui, é aquele que tem um certo poder de compra, mas é desorganizado e sempre atrasa suas dívidas.
O segundo diz respeito a pessoas com um bom poder aquisitivo e com ótima educação financeira, o que significa que, além de terem dinheiro, são bons pagadores.
Para esse segundo grupo, os bancos fornecem benefícios que aquele primeiro não tem acesso.
É o caso, por exemplo, dos programas de milhas, cobertura para viagens, descontos em certos serviços, descontos em farmácias e etc.
São benefícios excelentes e que trazem maior comodidade e conforto para quem os desfruta. E adivinha quem paga pelos benefícios concedidos pelos bancos a esse segundo grupo? Justamente, o primeiro grupo que paga juros frequentemente.
Usar o cartão de crédito com inteligência é pagá-lo em dia e aproveitar ao máximo o programa de pontos. Mas, para fazer isso, uma dica é essencial: nunca gaste no cartão de crédito mais do que você recebe, mesmo que tenha limite disponível.
Vale a pena guardar dinheiro da poupança?
Ter uma reserva de emergência é muito importante para garantir uma estabilidade às finanças pessoais e familiares. No entanto, as contas de poupança dos bancos tradicionais não estão mais compensando.
Em março de 2022, a poupança estava rendendo 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR), o que equivale a 6,17% ao ano.
Já contas em bancos digitais, por usarem o CDI, podem chegar a um rendimento de 11,65% ao ano, ou 0,73% ao mês.
Para efeito comparativo, vamos considerar as seguintes informações:
- depósito inicial;
- valor depositado todos os meses;
- tempo até o resgate.
Com as informações acima podemos compreender a diferença do rendimento de uma conta poupança e uma conta em um banco digital que usa 100% do CDI.
Depois de três anos, depositando os mesmos valores nas duas contas, nós teríamos R$8.000 depositados, o que geraria um valor final em uma conta digital de R$9.348,66, enquanto na poupança seria de apenas R$8.824,60.
É evidente, portanto, que seu dinheiro passa a valer muito mais em uma conta digital.
Como gerenciar as dívidas?
As dívidas representam um fator de preocupação para a maior parte das famílias. Na verdade, para 70% das famílias brasileiras as dívidas são um grande problema, conforme dados já citados em nosso texto anteriormente.
Outro dado que revela bastante coisa a respeito do cenário brasileiro é que 25,2% das famílias contam com inadimplência, ou seja, além de terem dívidas, não estão conseguindo pagá-las.
O valor médio, em fevereiro de 2022, das dívidas por inadimplente é de R$4.402,08, segundo o Serasa.
A distribuição por idade e gênero também chama a atenção: os maiores endividados estão na faixa etária de 26 a 40 anos (35,3%), seguido pela de 41 a 60 anos (34,9%).
Os homens (50,2%) devem mais do que as mulheres (49,8%), embora a diferença seja mínima.
Grande parte dos endividamentos existem por uma única razão: a falta de educação financeira.
Para conseguir gerenciar as dívidas que corroem o orçamento pessoal, é preciso disciplina e organização.
Um erro muito comum é deixar as dívidas acumularem na esperança de, em algum momento, aparecer um dinheiro extra que permitirá o quitamento. Mas esse não é o caminho.
O recomendado é fazer um planejamento claro, com metas de arrecadação, quitamento e corte de gastos. Além disso, é preciso ter uma autodisciplina para impor a si mesmo um rigorismo maior.
Como aumentar o score de crédito?
O score de crédito é um indicativo de como está sua popularidade no mercado. Quanto maior o score de crédito, menores são os juros em caso de empréstimos ou financiamentos, por exemplo.
Isso porque o score revela o nível de confiança que o mercado tem em você. Pessoas com score baixo são aquelas que têm uma tendência à inadimplência maior.
Em contrapartida, um score maior revela que a pessoa é uma boa pagadora e não acumula problemas financeiros.
A educação financeira é a melhor forma de aumentar o score de crédito, isso porque a partir da organização será possível quitar dívidas e evitar a inadimplência.
Além disso, uma educação financeira verdadeira evita, por exemplo, o uso excessivo e desnecessário de crédito, o que também prejudica o score.
As dicas que trouxemos até aqui são essenciais para que sua reputação no mercado melhore e você consiga melhores taxas de juros e tenha mais facilidade ao solicitar financiamentos.
Vale a pena fazer empréstimo estudantil?
Mais de 1 milhão de estudantes têm dívidas com financiamento estudantil através de programas públicos como o Fies ou privados de bancos e universidades.
O financiamento estudantil é um empréstimo. O estudante, por meio de suas notas e comprovação de renda, consegue um empréstimo do governo ou de uma instituição privada, que então pagará as mensalidades do curso.
Em contrapartida, as dívidas referentes ao financiamento deverão ser pagas no futuro pelo estudante. Os juros podem chegar a 6,5% ao ano no caso do Fies e até 2,19% ao mês no caso de financiamentos privados.
Para ter uma ideia: imagine um curso cuja mensalidade é de R$700 e o estudante conseguiu uma bolsa de financiamento integral. Se o curso tiver quatro anos, um estudante comum, sem o financiamento, teria gasto R$33.600 com as mensalidades.
Considerando o Fies, com as taxas acima mencionadas, a dívida no início do período de pagamento seria de R$40.643,82. No entanto, considerando toda a taxa de juros durante o período de vigência do contrato (que poderá chegar a R$25.524,86), o valor final pago pelo estudante será de R$59.124,86.
Sob um ponto de vista objetivo, portanto, o financiamento estudantil é uma dívida com uma taxa de juros muito alta. Existem pessoas formadas que levam essa dívida pelo resto de suas vidas.
No entanto, nós não estamos aqui querendo dar uma resposta definitiva sobre o assunto, afinal, sonhos são sonhos. Mas vale muito mais a pena investir na arrecadação de dinheiro por alguns anos e pagar a faculdade por conta própria, sem financiamento e caso isso seja possível.
Comprar ou alugar uma casa: qual a melhor opção?
Muitas pessoas argumentam que, financeiramente, alugar casas representa um investimento mais inteligente do que comprar uma. Não vamos entrar no mérito dessa questão, mas apenas considerar que a compra de uma casa desenvolve um senso de realização e orgulho.
Nesse sentido, mais que observar objetivamente a questão financeira, é importante considerar os fatores subjetivos de realização pessoal.
No processo de compra de uma casa, no entanto, é importante observar três fatores:
- o valor da entrada: quanto mais conseguir poupar para iniciar a compra de uma casa, melhor;
- a taxa de juros: observe e compare as taxas de juros em diversos bancos, para garantir a menor;
- potencial de valorização do imóvel: priorize localidades e imóveis com grande potencial de valorização, de modo que o investimento valha a pena.
Deixar de dar um valor significativo de entrada fará com que o valor devido seja muito grande, comprometendo uma parte importante do orçamento mensal.
Além disso, taxas de juros e valorização do imóvel são fatores decisivos para compreender se a compra do imóvel em questão compensa ou não.
Educação financeira para a aposentadoria
Contar somente com a aposentadoria fornecida pelo Estado é uma verdadeira furada! Sob o ponto de vista da educação financeira, poupar dinheiro para a aposentadoria é uma solução muito inteligente.
Caso contrário a alternativa será se satisfazer com a aposentadoria com um salário mínimo fornecido pelo governo, com um valor que mal dá para pagar as contas do mês.
Por conta disso, muitos aposentados precisam diminuir o padrão de vida que levam, prejudicando a felicidade de um dos momentos mais importantes da vida, que é a velhice.
É preciso, portanto, assumir uma postura reflexiva sobre a vida, considerando as possibilidades para a aposentadoria. Tais possibilidades podem incluir uma previdência privada ou, então, o depósito mensal de um valor na poupança para esse momento da vida.
Por que contar com uma consultoria financeira?
Diante de tudo o que vimos até aqui, questione-se: qual o seu nível de educação financeira? Sem disciplina, organização e muito conhecimento, dificilmente suas finanças poderão caminhar para uma realidade onde você tenha mais tranquilidade sobre esse assunto.
Para te ajudar com isso, nós preparamos um post completo que mostra como a consultoria financeira pessoal do Dr. Money funciona. Acesse e conheça para tirar todas as suas dúvidas.